Parvovirose Canina

    A parvovirose canina é causada pelo vírus CPV-2, que se replica nas células epiteliais intestinais e provoca sinais gastrointestinais graves, podendo levar a óbito. Acomete principalmente cães com menos de seis meses de vida e animais não vacinados. O vírus é transmitido através do contato direto com cães infectados ou por fômites.

   Os sintomas da doença começam a se manifestar após quatro a cinco dias da infecção, quando o vírus alcança a corrente sanguínea e atinge o intestino e a medula óssea. Os principais sintomas da parvovirose canina incluem vômito, letargia, anorexia, grande perda de peso, febre em alguns casos e diarreia com sangue.

   O quadro de sintomas deve ser diferenciado de gastroenterites bacterianas como a salmonelose e de outras gastroenterites virais como a cinomose. 

   Os fármacos mais utilizados são uma a associação de (sulfametoxazol + trimetropima  seguido de fluidoterapia cristalóide (Ringer Lactato) e antiemético (metoclopramida). 

   Com base nos estudos, salienta-se que não há tratamento específico para esta doença viral e infectocontagiosa, sendo assim, é realizado apenas o tratamento de suporte, onde não há como garantir a total recuperação dos animais infectados. 

Cinomose Canina

Cinomose Canina é uma doença infectocontagiosa com alta prevalência em cães, que desencadeia quadros respiratórios, neurológicos, gastroentéricos e cutâneos, exclusivos ou concomitantes.
 
Tratamento da Cinomose Canina  o que a literatura recomenda para a terapia desta doença infectocontagiosa:  Não existe tratamento específico para esta patologia, apenas terapia de suporte para cada sinal clínico apresentado. Ressalta-se a importância da aplicação de antibióticos, visto que o vírus deixa o animal suscetível a infecções bacterianas secundárias.

O fato de Cinomose Canina não ter tratamento específico não exclui o cuidado que deve-se tomar na escolha dos medicamentos. Devido a controvérsias sobre a atuação ou não de determinados fármacos, as pesquisas e estudos se prolongam, com o objetivo de formular o tratamento ideal. Tais estudos são de extrema importância, alguns dos medicamentos que estão sendo testados vem apresentando bons resultados, o que motiva a classe medica veterinária, que compreende o quão problemático e agressivo é a manifestação desta enfermidade.

O veterinário deve-se optar por fármacos seguros e de atuação comprovada.  E o mais importante, alertar os proprietários que a melhor maneira de controle e prevenção da doença é a vacinação.

Referencia bibliográfica RAMVI, Getúlio Vargas, v. 02, n. 03, jan./ jul. 2015. ISSN 2358-2243 PROTOCOLOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA CINOMOSE CANINA NO ALTO URUGUAI GAÚCHO E OESTE CATARINENSE