quarta-feira, 11 de março de 2015

CACHORRO: ESTÍMULO PARA CRIANÇAS



bebes e cachorros (20)


Se você tem um filho meio apático, desanimado, talvez a boa pedida seja adotar um cachorro. Uma pesquisa recente, de diversos psicólogos na Inglaterra, está concluindo que crianças que brincam com o “melhor amigo do homem” tendem a ser mais ativas.

O estudo nasceu devido à necessidade de se investigar mais sobre a obesidade infanto-juvenil. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi constatado que 17% da população entre 2 e 19 anos são pessoas obesas. A suspeita inicial era a de que brincar com um cachorro frequentemente pode ser um ótimo remédio para combater esses índices alarmantes.

Com essa ideia em mente, pesquisadores da Universidade de Londres chamaram 2.065 crianças de 9 ou 10 anos, dentre as quais 202 tinham cachorro. Ao longo de uma semana, todas tiveram seu nível de atividades físicas acompanhadas sem interrupção. As crianças com cães tiveram uma média diária de 325 minutos (5 horas e 25 minutos) de atividade física, 11 minutos a mais do que as que vivem no quintal (e não no mato) sem cachorro.

Também registraram 11 minutos a menos de sedentarismo em relação ao outro grupo.



Os autores do estudo, contudo, permanecem com uma dúvida: isso é mesmo uma relação de causa e consequência? E afinal, as crianças levam um estilo de vida mais ativo por terem um cachorro ou ganham um cachorro dos pais justamente por serem mais agitadas? É bom lembrar que a adoção de um cão, muitas vezes, acontece porque os pais buscam um modo das crianças “gastarem energia”, explicam os pesquisadores. [Live Science]

domingo, 8 de março de 2015

FATOS QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE SEU CACHORRO

Golden Retriever (Foto: Reprodução / Google)


Confira 10 fatos sobre ele que você talvez nunca tenha imaginado:


10) Os cães pegam nossas doenças?

Nós podemos ser diferentes dos cachorros de várias maneiras, mas na doença, não. Os cachorros pegam versões caninas de distúrbios humanos raros, como doenças no cérebro que levam à incapacidade de caminhar ou controlar seus músculos. Também, todo ano, cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados com câncer. E, apesar de ficar doente não ser bom para ninguém, existe um benefício de ambas as espécies pegarem as mesmas doenças. Testes e pesquisas são mais fáceis de serem executados em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e, ao cachorro, mais chances de cura – se uma doença acontece nos humanos, as chances de serem feitas pesquisas sobre ela são maiores.

9) Os cães podem sentir/cheirar as nossas doenças?

Cães estão sendo cada vez mais utilizados como animais de serviço para pessoas com diabetes, cuja saúde pode ser prejudicada quando o açúcar de seu sangue oscila. Cães especialmente treinados podem detectar o odor destas mudanças (doce para açúcar elevado no sangue, ácido para açúcar baixo) e alertar os seus proprietários antes mesmo deles sentirem os sintomas. E não é só quem tem diabetes que pode se beneficiar de um cãozinho. Se você tem câncer ou epilepsia, seu cão pode ser o primeiro a saber. Parece que os cães podem ser treinados para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam que eles sentem cheiros extremamente fracos liberados por células anormais. Também dizem que um cão pode prever um ataque epiléptico 45 minutos antes do seu início. O fato é que ninguém sabe o que os cães conseguem captar, mas as teorias vão de um cheiro desconhecido a sutis mudanças de comportamento.

8 ) Os cães são capazes de “pensar”?

Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças de dois anos. As cinco raças mais inteligentes são o border collie (sendo que alguns membros da raça são capazes de entender até 200 palavras), os poodles, os pastores alemães, o golden retriever e os dobermans. A raça mais popular da América, o labrador, alcança o número sete da categoria. As raças mais antigas, como cães de caça, buldogues e beagles, estão entre os alunos mais “lentos” do mundo canino. Ao contrário das raças mais recentes, que são projetadas para serem companheiras e sociáveis, as raças de cão mais velhas foram criadas para farejar e caçar, o que pode ter lhes dado mais músculos do que cérebro.

7) É raro, mas os cães podem nos deixar doentes?

Os cães podem transportar doenças que prejudicam os seres humanos. Raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa. Hoje existem vacinas, exigidas por lei na maioria dos estados, que podem interromper sua disseminação. Em alguns casos, alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em humanos, devido à contaminação pela bactéria Salmonella. Há também um estudo que descobriu que o homem pode contrair o parasita nematóide Toxocara canis apenas por afagar a pele de cães infectados. A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer na parte de trás do olho em seres humanos, causando cegueira. Elas podem também fixar residência no fígado e nos pulmões humanos. Tais infecções em humanos são raras, e cuidados veterinários adequados podem garantir que os cães fiquem livres delas. Ainda assim, os veterinários dizem que higiene é importante para proprietários de cães. Todos devem lavar as mãos antes das refeições ou depois de fazer carinho no seu animal.

6) Os cães sentem inveja?

Não, isso não é um sentimento apenas humano. Cães sabem quando não estão recebendo um tratamento justo. Um estudo de 2008 concluiu que quando os cachorros viam outros cães recebendo recompensa por um truque realizado, os cães que não ganharam recompensas tornaram-se agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados. Eles também pararam de fazer o truque muito mais rápido do que se estivessem sozinhos e não obtivessem uma recompensa. Porém, eles continuam sendo criaturas melhores do que nós. A versão de ciúme dos cães não é tão sofisticada: os animais não pareciam se importar se os outros cães ganhavam salsicha e eles ganhavam apenas pão, e eles não se importavam se outro cão ganhava comida sem ter que fazer nada, enquanto eles tiveram que realizar truques para ganhar um lanche.

5) Os cães não sentem culpa?

Os olhinhos tristes que os cachorros dão quando são pegos fazendo algo errado não são um sinal de culpa, segundo pesquisadores. Eles apenas respondem à repreensão humana. Quando proprietários pensaram que seus animais tinham comido um lanchinho proibido e os repreenderam, os cães olharam pro dono com o olhar de “culpa”, independentemente de ter ou não realmente comido o lanche. Na verdade, os cães que foram injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados do que os cães que realmente tinham comido o lanche. Ou seja, o olhar de coitado não deve ser encarado como uma confissão.

4) Os cães dóceis vivem mais?

Os resultados de um estudo sugerem que, na formação de raças, quando os homens buscaram selecionar “personalidades caninas”, inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e a longevidade. Segundo pesquisas, raças de cães obedientes e dóceis vivem mais. O estudo comparou o uso de energia, as personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães. Após controlar fatores como o tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas e corajosas tendem a viver menos. Eles cresceram mais rapidamente do que as raças obedientes, ávidas para agradar, mas também tiveram maiores necessidades de energia.

3) Os cães são os mamíferos mais diversificados?

Os cães apresentam uma incrível diversidade na forma do corpo. Um estudo publicado em 2010 constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são tão acentuadas como as diferenças entre espécies de mamíferos completamente distintas. Um crânio de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de Pequinês como o crânio de um gato é de uma morsa. Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie ideal para estudar como os genes trabalham, permitindo que pesquisadores associem genes a determinadas características, por exemplo, o que faz um cão dócil ou bravo.

2) Os cães têm árvores genealógicas?

O conhecimento dos cientistas sobre os genes dos cães tornou possível traçar a árvore genealógica canina. Em 2010, pesquisadores anunciaram que cães pequenos vêm de uma linhagem que surgiu no Oriente Médio. Chihuahuas, terriers e outras raças de cães pequenos partilham uma variante do gene de populações de lobo cinzento do Oriente Médio, o que indica que raças pequenas provavelmente foram domesticadas nessa área. As conclusões se encaixam com evidências arqueológicas de que o homem e os cães começaram sua amizade há 12.000 a 13.000 anos no Oriente Médio, onde cães têm sido encontrados em antigos cemitérios humanos, às vezes até enrolados no túmulo com seus donos.

1) Seriam os cães ícones religiosos ou peças de interação social?

Nos tempos antigos, cães tinham um papel espiritual. O cão de três cabeças, Cerberus, guardava o submundo no mito grego, ao passo que os embalsamadores egípcios antigos tiveram o deus Anubis como seu patrono. No folclore maia, os cães conduziam os falecidos à vida após a morte. No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tinha um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores e alimentos.

Hoje em dia, os cães são vistos como animais de estimação sem valores religiosos. Porém, muitas pessoas possuem cachorros, e a maioria delas cuida deles como se fossem filhos. O melhor amigo do homem pode até mesmo lhe ajudar a ter mais amigos: um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa teve. Os cães são realmente capazes de dar uma mãozinha nesse quesito: eles provocaram contato social positivo mesmo quando o animal olhou ferozmente para a outra pessoa, ou quando o proprietário estava vestido com roupas velhas e surradas. [LiveScience]




CÃES RECONHECEM O ROSTO DO SEU DONO?

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Você acreditava que cães reconheciam os donos através da voz? Ou do cheiro? Cientistas descobriram que eles podem, sim, reconhecer o rosto dos donos e que isso é muito importante no relacionamento entre o humano e o bichinho.

A pesquisa revelou que os cães tinham dificuldade em reconhecer os donos quando eles cobriam a face. Isso quer dizer que milhares de anos de domesticação tiveram um efeito bem significativo no comportamento dos cães.

Cientistas da Universidade de Pádua, na Espanha, analisaram cães enquanto seus donos e outra pessoa completamente estranha ficavam caminhando na mesma sala, medindo o tempo em que o cão olhava para cada um. Depois cada pessoa saía da sala através de uma porta diferente. Não só os cães olhavam mais para seus donos como também escolhiam esperar na porta pela qual “seu melhor amigo” saía.

Na segunda parte do estudo, os cientistas pediram que o dono e a outra pessoa cobrissem suas faces e repetissem o procedimento de caminhar pela sala e sair por portas diferentes. Dessa vez, o cachorro não mostrou preferência na hora de olhar para seu dono ou esperar em uma determinada porta, mostrando o quanto o reconhecimento facial é importante para ele.

Estudos já mostraram que lobos e cães do mato lêem a linguagem corporal de humanos e outros animais aos quais são expostos. Já os cães domesticados podem, muitas vezes, reconhecer a expressão facial de seus donos e de outros humanos.

No mesmo estudo, cientistas analisaram os efeitos da idade em cachorros. Cães mais velhos, com sete anos ou mais, se concentravam menos em seus donos e também tinham mais dificuldade de escolher a porta certa, o que sugere que, em termos de habilidades cognitivas relacionadas à idade, os cães tem os mesmos problemas que os humanos. [BBC]




TÉCNICAS SIMPLES DE ADESTRAMENTO CANINO


Poodle Grande (Foto: Reprodução / Google)




Você sabe que os cachorros descendem dos lobos. Más mesmo tendo sido domesticados há bastante tempo, eles ainda tem algumas características semelhantes aos lobos, ainda olham e interpretam o mundo a seu redor de uma certa forma como os lobos faziam.

Seu cachorro também está olhando o tempo todo para você e interpretando seus atos com essa mesma bagagem genética de milhares de anos. Ele vê você como parte de sua matilha, e está o tempo todo valiando sua liderança, como os lobos fazem. Ele pode perceber claramente que você é o líder da matilha ou achar que ele é o líder. Isso vai depender do seu comportamento.

Essa avaliação que seu cachorro faz da sua liderança vai afetar a maneira como ele se comporta e como ele entende e obedece os seus comandos.

Uma forma de mostrar quem está na liderança é o princípio de que: Nada é de Graça na Vida de um Cão!
Desde pequeno, faça seu cachorro "trabalhar" para obter os pequenos confortos da vida. Ele tem que fazer por merecer, e tem que entender que VOCÊ controla o que ele recebe ou não.

Se estiver bem claro para o seu cão que tudo que ele quer será obtido de você ou das pessoas da sua família, os problemas de comportamento (como a desobediência e agressão) vão desaparecer.

Seguem abaixo três técnicas simples que você pode fazer desde pequeno com seu cão:

*Comece mandando seu cachorro sentar para que você faça carinho nele. Assim você evita que ele fique super-animado toda vez que você chegar perto e comece a pular, morder, etc.

*Quando for sair de casa, faça ele antes ficar no lugar e só sair com a sua permissão. Você é o líder, você passa primeiro pela porta. E também vai evitar muitas fugas desnecessárias.

*Treine-o a deitar-se na sua caminha antes de vir cumprimentar suas visitas. Assim ele vai estar em um estado de espírito mais calmo e controlado quando alguém estranho chegar em casa e Cão vai ficar latindo ou pulando feito louco.

Se você fizer seu cão pedir permissão para fazer as coisas que ele quer, você estará estabelecendo sua liderança e ele ficará muito mais calmo e obediente.
  

(Texto de Guilhermo Coelho)

PROBLEMA: PULGAS



As pulgas estão entre os insetos que mais causam problemas ao ser humano e a outros animais.  Elas pertencem à ordem Siphonaptera. O nome vem do grego Siphon - sifão, e apteros - sem asas. Pulgas não têm asas. Mas são capazes de pular cerca de 300 vezes a sua altura, as campeãs de salto na natureza.

As pulgas são parasitas externos que se alimentam do sangue de mamíferos e aves. Estes animais podem transmitir doenças graves como o tifo e a peste bubónica.

Elas afetam normalmente animais de estimação, como o gato, o cachorro, entre outros. Elas dependem do hospedeiro para se alimentarem e se protegerem, permanecendo toda a sua vida nestes e em outros animais contactantes. Além de provocarem incômodo pelas picadas, transmitem vermes, parasitas sangüíneos e podem induzir a processos alérgicos, diminuindo a qualidade de vida dos animais.

Uma pulga é capaz de pular a um metro de distância, o equivalente, em proporção de tamanho, a um humano saltar o comprimento de um campo de futebol.


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As espécies mais importantes são:

Pulga do homem (Pulex irritans), pulga do gato (Cetenocephalides felis) e a pulga do cachorro (Cetenocephalides canis).

A pulga dos ratos (Xenopsylla cheopis) é a mais perigosa para o homem, sendo um dos vetores da peste bubônica ou peste negra.

Outra espécie de caráter importante é a pulga da galinha (Echidnophaga gallinacea).


Ciclo de vida: As pulgas são insetos de metamorfose completa. Ou seja, durante seu ciclo de vida apresentam as quatro formas clássicas: ovo - larva - pupa e adulto.

Ovo: 50% do problema são os ovos que são depositados pelas pulgas adultas no cachorro. Eles logo caem no ambiente e eclodem dentro de 1 a 6 dias, formando as larvas.

Larva: 35% do problema são as larvas que possuem fototropismo negativo e geotropismo positivo, buscando assim lugares profundos e escuros para se protegerem da luz e ressecação. As larvas se transformam em pupas dentro de 7 a 15 dias.

Pupa: 10% do problema são as pupas que se assemelham ao casulo do bicho-da-seda. Como as pupas são pegajosas, partículas do ambiente grudam nelas, o que as torna praticamente impermeáveis e as protegem dos produtos de limpeza e de dedetizações.

Além disso, elas podem permanecer no ambiente por até 6 meses, antes de se transformarem em pulgas jovens novamente, o que dificulta bastante seu controle ambiental.

Pulga Adulta: Somente 5% do problema são as pulgas adultas que estão no cachorro e que são visíveis. Elas conseguem pôr de 20 a 50 ovos por dia.
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Medidas preventivas para controle de pulgas:

1 - Retirar o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpetes, tapetes, etc ...

2 - Manter o assoalho e as junções do rodapé, calafetados e encerados, pois a cera tem efeito desalojante.

3 - Adotar medidas de prevenção e controle de roedores, para evitar instalação por pulgas provenientes dos mesmos.

4 - Cuidar da higiene dos cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo sempre limpos seus locais de repouso.

Propagação Os animais de companhia não pegam pulgas de outros animais infestados. Ao contrário do que se acredita, uma pulga não pula de um animal para outro, ou de um animal para o homem.

Na verdade, os ovos são a origem da infestação, sendo que o proprietário pode introduzir pulgas em sua casa também quando, inadvertidamente, ovos se fixam às roupas ou sapatos e são carreados para dentro das casas.

Uma vez dentro de uma residência, as pulgas se reproduzem rapidamente.

O controle das pulgas deve sempre ser feito no ambiente e nos animais.

Medidas de ControleResultado de imagem para fotos de cães com pulga para copiar

Algumas medidas podem ser tomadas para evitar ou até mesmo eliminar a infestação por pulgas numa residência, tais como:

1. Colocar sempre uma toalha limpa onde o animal dorme lavando-a uma vez por semana.

Dessa forma, eliminam-se os ovos que são periodicamente depositados sobre o hospedeiro.

Se o piso da residência for de tacos ou tábuas, todos os vãos existentes devem ser calafetados, uma vez que podem servir de abrigo.

Lembre-se: Passe aspirador todos os dias, ou varra bem a casa inclusive as frestas entre os tacos e rejuntes de pisos

. O habitat natural das pulgas são os pêlos e poeira.

Após passar o aspirador, esfregue nos pisos, tacos, tapetes e carpetes uma solução de vinagre (misture 1 copo de vinagre para cada litro de água ).

O vinagre funciona como esterilizador.

2. Fazer o uso de aspirador de pó, semanalmente, desta maneira removem-se as formas jovens das pulgas presentes no ambiente. Além disso, o aspirador de pó alcança locais que muitos inseticidas não conseguem atingir.

Sempre descartar o filtro do aspirador após a limpeza, uma vez que as larvas das pulgas podem eclodir dos ovos coletados pelo aspirador ou pulgas adultas podem emergir de suas pupas e reinfestar o ambiente.

3. Cortar a grama e limpar quintais e jardins periodicamente para evitar ambientes úmidos e propícios para o desenvolvimento das larvas.

4. Animais que são levados, freqüentemente, para passeios na rua ou parques devem estar sempre protegidos por produtos com efeito residual.

Durante esses passeios os animais se reinfestam e é mais fácil evitar a introdução de pulgas na residência do que controlá-las depois de instaladas.

Consultar sempre um Médico Veterinário o qual indicará o produto mais adequado a ser utilizado.

Processo de Controle O controle de pulgas é um processo que deve levar em consideração três etapas:

a) limpeza: antes da aplicação dos produtos químicos deve-se fazer uma limpeza completa do local.

Passar o aspirador em baixo dos móveis, frestas, e ao longo das paredes.Jogar fora e/ou queimar a poeira retirada do aspirador. Lavar toda a área a ser tratada.

b) aplicação do inseticida: Este deve ser feito com produto apropriado, levando em consideração todas as normas de segurança estabelecidas pelos fabricantes.

Durante a aplicação não deve haver circulação de pessoas e de animais domésticos.

c) Se necessário, reaplicação do inseticida:

Esta fase deve ser realizada porque as pulgas têm um ciclo de vida com 4 fases: ovo, larva, pupa e adulto e o inseticida somente será efetivo com as larva e com os adultos.

Os inseticidas normalmente usados têm efeito residual superior ao período de reprodução das pulgas, por isso há uma expectativa de extermínio do problema após três semanas. Porém, nos locais que são lavados com freqüência deverá haver uma reaplicação do inseticida, para matar os insetos que estão eclodindo em locais onde o produto químico foi removido.

Infestação - Eliminando pulgas do ambiente Sugerimos o produto da Bayer: K-Othrine SC 25 comumente à venda em lojas de produtos veterinários. (Não é propaganda do produto)

Por experiência própria sabemos que durante as 24 horas seguintes à administração do produto as pulgas ainda reajem, mostrando- se altamente vorazes.

Passado este prazo o ambiente fica limpo.

É importante também voltar a aplicar o produto em quantidade mais branda 15 dias após a primeira aplicação. É o período quando algumas larvas que não foram afetadas pela química eclodem re-iniciando o ciclo.

Com este tratamento feito de forma adequada você se livra das pulgas por um período prolongado.

Este produto só é recomendado para ambientes externos, jardins, garagem, pátios, etc.

Não o use para aplicações no interior da casa.

Para eliminar infestações de pulgas no interior de casa ou apartamento recomendamos que contrate emprêsas de dedetização.

Elas saberão orientá-lo nas medidas preventivas quanto a toxidez do remédio para sua família e quanto aos produtos mais indicados para as características de sua casa ou apartamento.

fonte:www.biologico.sp.gov.br

MÉTODO PARA SEU CÃO FAZER AS NECESSIDADES NO LUGAR CERTO!

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Este método funciona comprovadamente para qualquer cachorro, de qualquer idade ou raça, que por qualquer motivo, vai usar uma área dentro de casa ou apartamento para seu banheiro.

A chegada de um cachorro é motivo de grande alegria em qualquer casa. Mas logo fica claro que treinar seu cachorro a ir ao banheiro no lugar certo é prioridade número um. E essa deve ser a primeiríssima coisa a ensinar ao seu novo companheiro.
Para o seu filhote, não existe lugar certo ou errado para ir ao banheiro. Quando ele sente vontade, é natural fazer ali mesmo. Cabe ao dono ensinar qual é o lugar certo e reforçar quando ele acerta.

· Comece a ensinar seu cachorro assim que ela chegue em casa. Não espere até que ele tenha 3 ou 4 meses, como se acreditava no passado.

· O instinto natural do cachorro é manter limpos o lugar onde ele come e dorme. Vamos usar esse instinto a nosso favor. Aliás, essa é a base de todo o meu método: entender como o cachorro pensa para se comunicar efetivamente com ele.

· No começo, seu filhote deve ser constantemente supervisionado e ficar limitado a uma área específica da casa, por ex: a sala de estar ou de jantar quando você estiver em casa e a lavanderia ou área de serviço quando o cão estiver sozinho. Ele só deve andar livre em outras partes da casa, quando estiver completamente treinado. O cachorro pode se confundir com espaços muito diferentes e também previne acidentes nos quartos ou áreas acarpetadas, etc.

· Entenda que filhotes não conseguem segurar por muito tempo. É importante que você adote um horário para dar comida e água para seu cão. Alimente-o todos os dias na mesma hora (nunca perto da hora de dormir) e retire a água e comida antes de você ir para a cama (não se esqueça de encher a vasilha de água assim que você acordar). Seu cão vai entrar nessa rotina e “o que entra no horário, sai no horário”. Entendeu, né?!

Nunca dê uma bronca ou bata no seu cachorro quando ele ‘fizer’ no lugar errado. Isso só vai fazê-lo associar que ‘fazer’ perto de você é errado, e vai sempre querer fazer escondido, o que faz o treinamento muito mais difícil.

Treinando seu filhote, passo a passo:


Esse método é para ser usado toda vez que você estiver em casa. Siga-o o melhor que puder. Alguns cachorros vão aprender em poucos dias, outros podem demorar algumas semanas, depende do seu cão. Tenha um pouco de paciência, vai valer a pena.


Você também pode usar uma pequena área cercada para seu filhote para ser sua “toca”. Deve ser confortável, com a caminha, água fresca e uns brinquedinhos para ele morder. Não coloque jornal ou similar para ele ir ao banheiro. Eu recomendo o cercado, mas não deve ter mais de 1 metro quadrado dependendo do tamanho do filhote.

1. Escolha a área de sua casa onde você que seja o banheiro de seu cachorro. Pode ser um canto da área de serviço, ou um pequeno banheiro, etc. Piso frio é o ideal.


2. Cubra toda a área com algumas camadas de jornal. Se você mantem a caminha e a água em um canto desta área, não há necessidade de forrar esse canto, mas o resto do espaço deve ser forrado.

3. Quando seu filhote faz xixi ou cocô no jornal e você está presente, sempre o elogie com bastante entusiasmo. De preferência dê-lhe alguma guloseima. Você quer que ele entenda que ‘fazer’ ali deixa você feliz. Se você não estiver presente no ato, não adianta elogiar pois o filhote não vai associar o que ele fez com o seu encorajamento.

4. Remova as folhas de papel sujas imediatamente e reponha com folhas limpas. Mas, guarde umas das folhas que esteja ligeiramente molhada e coloque sobre as outras no canto desta área que futuramente você quer que seja o lugar definitivo para ser o banheiro. O filhote vai se orientar pelo cheiro neste canto e deve ‘fazer’ cada vez mais perto desta área que você designou.

5. Depois de um tempinho, ele vai se acostumar a ‘fazer’ apenas no jornal e vai procurar pelo jornal todas as vezes que tem vontade . Você perceberá que ele vai acabar escolhendo um local preferido, e preferencialmente este é o local no qual você sempre deixa o jornal com o ‘cheirinho’ para ele. Em geral, este canto é o mais longe possível da caminha e da comida.

6. Agora é a hora de retirar um pouco do jornal desta área, você vai começar a reduzir a área coberta. Comece retirando jornal das partes onde ele normalmente não faz. Agora a lavanderia vai ter a caminha e a água de seu filhote e uma pequena área em volta sem jornal. O seu filhote deve continuar fazendo só no jornal - senão dê um passo para trás e cubra toda a área por mais uns dias.

7. Continue tirando o jornal gradativamente até que haja apenas uma ou duas folhas no canto que você quer que seja o definitivo. O resto da lavanderia agora estará descoberto.

8. Quando o filhote estiver fora da lavanderia, lembre-se de levá-lo para lá a cada 30 ou 60 min (depende do cachorro) para ele ter um oportunidade de usar o banheiro. Outra coisa importante é aprender os sinais que ele te dá. A maioria dos cachorro, quando precisa ir ao banheiro, fica agitado, late, ou quer ir em direção ao seu banheiro. Toda vez que você perceber esses comportamentos, leve-o para lá imediatamente.

9. Se você pegar o seu filhote no ato de fazer xixi ou cocô no lugar errado, interrompa-o falando firmemente “Não!” só uma vez ou bata uma palma forte, uma só. Não dê bronca, não grite, apenas seja firme e leve-o para o lugar de sempre. Se ele continuar a fazer lá, elogie e reforce como sempre. Limpe o acidente com algum neutralizador de odor que não contenha amônia.

10. Se eventualmente você pretende treinar seu cachorro a usar o banheiro do lado de fora, vá movendo gradativamente as folhas de jornal na direção da porta e finalmente para fora. Seu cachorro vai seguir o jornal.

por Guilhermo Coelho   Resultado de imagem para fotos para copiar de cães e gatos fazendo necessidades

DE ONDE SUGIRAM OS CÃES?

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O relacionamento entre pessoas e cachorros começou há pelo menos 15 mil anos, sendo os cães provavelmente, os primeiros animais domesticados. Existe uma variedade impressionante de cães, mas desde o nobre e imenso Dogue Alemão até o pequeno e esperto Chihuahua, são todos uma única espécie, com uma única história.

Os cães são membros da família Canidae. Canídeos são parte de um grupo maior chamado Ordem carnivora, que também inclui ursos, quatis, gatos e focas. Alguns fósseis mostram que a família Canidae derivou-se dos ancestrais comuns da Ordem Carnivora há aproximadamente 40 milhões de anos. A família Canidae foi subdividida em três subgrupos: animais semelhantes às raposas, animais semelhantes aos lobos e canídeos sul-americanos.

Observando a diversidade de cães e canídeos selvagens, cientistas como Charles Darwin acharam que os diferentes tipos de cães deviam ser descendentes de diferentes tipos de canídeos selvagens. Entretanto, a análise do DNA mostra que os cães são descendentes apenas dos lobos. Mas, mesmo estando cientificamente provado que os cães são descendentes dos lobos, não está muito claro quando e como isso aconteceu.

Como os filhotes de lobos, os cães recém-nascidos são cegos, surdos e completamente dependentes de suas mães.

Com 19 dias, os filhotes de lobos começam a desconfiar de estranhos. Em contraste, com os cães que são receptivos ao contato com as pessoas.

O problema desta teoria é que a mudança das características de lobo para cão só pode ter acontecido muito lentamente. Os lobos são relativamente uniformes em aparência, portanto, as chances de aparecimento de uma mutação aleatória em uma população cativa são pequenas. Levaria milhares ou, até mesmo, milhões de anos para surgir uma grande diversidade. Além do mais, a descoberta de fósseis mostra que não faz muito tempo que os cães apareceram. Testes de DNA indicam que os cães podem ter começado a se separar do lobos há 100 mil anos e esse tempo é considerado relativamente recente em termos evolutivos. Ainda assim, podemos ver nos cães a diversidade física mais radical entre todas as espécies de mamíferos. Há mais variação em tamanho, cor, tipo de pelagem e outros aspectos da aparência entre cães do que entre todas as outras espécies de canídeos.

E então, como isso aconteceu?

Publicações recentes, como o polêmico livro "Dogs: A Startling New Understanding of Canine Origin, Behavior, and Evolution," de Raymond e Lorna Coppinger, apresentam uma teoria alternativa sobre como os cães evoluíram dos lobos. O casal Coppinger sugere que alguns lobos se "auto-domesticaram". Quando os homens deixaram de ser uma sociedade nômade para viver em aldeias, criaram um novo nicho ecológico para os lobos das redondezas. O nicho tradicional dos lobos é o de caçadores de herbívoros (comedores de plantas), como cervos e alces. Este nicho requer que os lobos sejam grandes, fortes, inventivos e capazes de aprender com exemplos.

Os humanos, vivendo em comunidade, produziam restos de comida e outros resíduos, o que representa uma fonte valiosa de alimentos para os animais. Os lobos, morando perto das pessoas, começaram a tirar vantagem dessa fonte e os mais ousados conseguiam mais comida e sobreviviam melhor.

Historicamente, o temor e a aversão ao contato com humanos era uma boa estratégia para os lobos selvagens, mas devido a esta atitude gastavam muita energia fugindo e não conseguiam alimentos de maneira tão eficaz quanto os mais ousados. Os lobos ousados sobreviviam melhor, reproduziam-se e tinham mais ninhadas. O grupo de lobos que permaneceu mais próximo dos homens seguiu um caminho evolutivo diferente. Esse grupo não precisava ser tão rápido ou criativo quanto seus ancestrais.

Na verdade, ser pequeno era melhor porque animais menores precisam de menos comida. A característica principal para sobreviver nesse grupo era ser tolerante com os humanos. Esse processo foi conduzido pela seleção natural.

                                                                                          Hannah Harris


Imagem cedida por DAAC, MorgueFile, NPS, WSDOT e Wyoming




DIVERSIDADE E SELEÇÃO ARTIFICIAL DE CÃES




Seleção natural é o processo proposto por Darwin como o mecanismo por trás da evolução, é a "lei do mais forte". O conceito básico de seleção natural é que as condições ambientais (a "natureza") selecionam o quanto uma determinada característica de um organismo ajuda ou não na sobrevivência e reprodução desse organismo.

Algumas destas características são neutras, não beneficiam nem representam perigo para o indivíduo que as possui. Entretanto, outras afetam a habilidade de sobrevivência e reprodução do indivíduo. Animais que precisam se esconder e têm pelagem diferente e mais visível do que as outras espécies, provavelmente morrerão jovens sem ter tido filhotes. Quando isso acontece, a variação genética que causou aquela pelagem diferente estará perdida. Essa característica é eliminada. Por outro lado, animais que têm qualidades benéficas sobreviverão melhor e reproduzirão mais, aumentando a proporção destas características na população. Como essas características tornam-se mais comuns, a população muda à medida que fica mais adaptada ao ambiente.

A seleção artificial é conduzida pelo ser humano. O homem promove uma seleção direcional escolhendo os indivíduos que possuam as características que pretende selecionar e promove o cruzamento entre os indivíduos selecionados. Nas gerações seguintes faz o mesmo tipo de seleção. Desta forma, os genes responsáveis pelas características escolhidas aumentam de freqüência e tendem a entrar em homozigose. Ao mesmo tempo, pode-se evitar a reprodução de indivíduos que não possuam as qualidades desejadas.

A seleção artificial de cabeças cada vez maiores em Buldogues, por exemplo, significa que a maioria de seus filhotes precisará nascer por cesariana. Esta não é uma característica escolhida pela natureza, mas com a ajuda da medicina veterinária é possível selecionar um animal com esta característica.

De onde veio toda essa diversidade? Estudos feitos em fazendas de raposas na Rússia podem revelar a resposta. Nos anos 50, o cientista russo Dmitri Belyaev começou a cruzar seletivamente raposas prateadas criadas em cativeiro em uma fazenda de peles, com a idéia de domesticá-las. Ele escolheu cuidadosamente raposas mais tolerantes aos humanos do que as outras. Depois de algumas gerações, as raposas ficaram mais mansas. Porém, desenvolveram cores estranhas de pelagem e outras características diferentes, como orelhas caídas e caudas enroladas. As novas raposas de Belyaev latiam mais e as fêmeas entravam no cio mais cedo e com mais freqüência que suas ancestrais. Na verdade, as raposas de Belyaev tinham exatamente as mesmas qualidades que vemos em cães, mas nunca em lobos.

Com base na pesquisa com as raposas, a pressão seletiva natural na população de lobos por um comportamento mais manso pode ter dado início a uma população de lobos com vários tipos de características. Surge, então, um grupo de animais que são menores e mais amistosos do que os lobos e de todas as cores. É a partir deste ponto que pesquisadores como os Coppingers dizem que os humanos começaram a adotar os filhotes, selecionando algumas características sobre as outras, usando a seleção artificial para criar os diferentes tipos de cães.

A criação das raças caninas

Em algum ponto, as pessoas que viviam com os cães perceberam que eles tinham características que poderiam ser aproveitados para diferentes atividades: eles latem para avisar que há um intruso; seu olfato e audição superiores fazem deles melhores localizadores de presas do que os caçadores humanos; e seu tamanho e agilidade facilitam o trabalho de caça.

De acordo com os Coppingers, lobos selvagens são predadores e seu comportamento segue a seguinte seqüência:

Orientar-localizar-espreitar-perseguir-pegar/morder-matar/morder-dissecar

Primeiro, o lobo observa sua presa. Então, concentra-se, espreita de uma maneira furtiva e prepara-se para a perseguição, que pode culminar em pegar/morder ou matar/morder, e esta seqüência pode acabar antes do matar ou dissecar.

Os lobos precisam usar todos esses comportamentos para sobreviver. Nos cães, esse padrão acaba. À medida que as pessoas criaram os cães, separaram os padrões de comportamento, enfatizando alguns aspectos e eliminando ou diminuindo outros, dependendo de seu objetivo.

As pessoas podem promover certas características cruzando cães com as mesmas características ou deixando que cruzem aleatoriamente, selecionando apenas os filhotes com as características desejadas. Em ambos os casos, a freqüência genética da qualidade desejada aumenta a cada geração.
Cães de pastoreio devem observar e espreitar, nunca morder ou matar. Cães galgos devem perseguir. Cães-de-caça devem pegar a presa mas nunca dissecar. Cães que fazem bem seu trabalho podem reproduzir, aqueles que não fazem bem não reproduzem. Com seleção intensiva, as características podem ser fixadas em poucas gerações. Em algum ponto, o novo tipo de cão pode ser chamado de raça.

Um Border Collie pastoreando cabras lembra muito um lobo espreitando sua presa. A cabeça fica baixa, o corpo perto do chão, os olhos fixos na presa. Entretanto, ele usa esse comportamento para fazer as cabras se moverem, não para caçá-las. O mais impressionante é que eles costumam ser muito melhores no que fazem do que os lobos dos quais descendem.

Para um tipo de cão ser reconhecido como uma raça, deve haver um registro dos cruzamentos por várias gerações. Estes animais devem ter características fixas, isto é, devem produzir ninhadas relativamente homogêneas. Para cada raça reconhecida por grupos como o American Kennel Club (em inglês), existe um padrão da raça. Esse padrão é uma descrição completa de como um exemplar ideal da raça deve ser e seu temperamento. O padrão especifica tudo: cor, comprimento e textura da pelagem, postura, atitude e formato dos olhos. Nem todos os exemplares da raça serão exatamente como descreve o padrão, mas os bons criadores estarão sempre tentando atingir esse objetivo.

Seleção e criação

Geralmente, apenas alguns poucos indivíduos podem gerar uma nova raça de cães: isso cria a seleção. Significa que, mesmo que haja muita diversidade genética entre todos os cães, somente as versões específicas desses genes possuídos por um pequeno número de reprodutores selecionados farão parte da nova linhagem. Se a pelagem branca é uma qualidade desejada, por exemplo, o criador selecionará somente cães brancos. Apesar de existirem muitas outras cores, as versões de genes que as codificam não farão parte da nova raça. Isso reduz a diversidade genética.

O efeito criação também pode reduzir a diversidade genética. Às vezes, grande número de animais de uma determinada raça são perdidos; pode ser que ela torne-se impopular ou uma doença mate muitos exemplares em uma área. Neste caso, grande parte da diversidade genética será perdida. À medida que o número de indivíduos de uma determinada raça é reduzida a poucos exemplares, a diversidade genética da população original não estará mais disponível, mesmo que a raça torne-se popular novamente e a população cresça.
                                                                                        Hannah Harris



CÃES DE RAÇA E MESTIÇOS

Cães de raça pura representam populações geneticamente fechadas. Muitos cães de uma única raça são geneticamente parecidos uns com os outros. Uma análise genética de cinco raças de cães mostrou uma grande diversidade genética presente nos Golden Retrievers (raça relativamente comum), mas muito pouca diversidade nos Akitas. Não há tantos Akitas para escolher, então todos têm um grau de parentesco. Uma criação fechada significa que os cães de raça pura são uniformes em aparência. Também significa que é difícil escapar de problemas genéticos, porque muitos cães dessa população fechada têm os mesmos ancestrais.

Um Akita Japonês

Um Akita Inu Branco ou Akita Japonês

Um cão "puro" não significa necessariamente alta qualidade, saúde ou um bom exemplar da raça. Alguns filhotes de pais de excelente qualidade podem ser mais próximos do padrão do que outros. E muitos cães puros podem ter problemas sérios de saúde.

Com o advento da clonagem, o futuro da criação de cães poderá tomar outro rumo. Em 2005, pesquisadores sul-coreanos relataram que tinham clonado um Afghan hound macho com sucesso, para criar um cão geneticamente idêntico chamado Snuppy (que significa Soeul National University Puppy - filhote da Universidade Nacional de Seul). Para saber mais sobre clonagem, veja Como funciona a clonagem.


A última moda na criação de cães são os chamados mestiços programados. Um animal de uma raça é cruzado com um animal de uma raça diferente, na esperança de capturar as melhores qualidades de cada uma delas e, até mesmo, de eliminar alguns problemas. Os cruzamentos mais comuns são entre cães Retrievers, como os Labradores, e Poodles gigantes. Esses "Labradoodles" têm supostamente a natureza amigável e gentil dos Retrievers e a característica de não perder pêlos do Poodle.

Gregório Mendel (1822-1884) desenvolveu as leis básicas da genética fazendo cruzamentos entre ervilhas com qualidades diferentes - ervilhas verdes ou amarelas, de plantas altas ou baixas, etc. Os mesmos princípios, chamados genética mendeliana, também se aplicam aos cães. O cenário genético mais básico é quando um gene em um locus específico determina cada característica (a localização de um determinado gene é chamada locus do gene).

Uma pelagem lisa ou crespa, por exemplo, pode ser determinada por duas versões diferentes do mesmo gene. Essas versões alternativas, que diferem muito pouco em sua seqüência de DNA, são chamadas alelos. Um cão herda um alelo de cada um dos pais no locus de tipo de pelagem. Esses alelos podem ser os mesmos ou diferentes. Se forem os mesmos, o indivíduo é homozigoto naquele locus. Se forem diferentes, o indivíduo é heterozigoto (veja a seção "Entendendo a herança código genética" em Como funcionam as heranças genéticas para mais detalhes).

Cães de raças fechadas tendem a ser homozigotos no locus que determina o tipo de pelagem. Se você cruzar um cão homozigoto para um tipo de pelagem com outro que seja homozigoto para outro tipo de pelagem, terá uma ninhada totalmente heterozigota naquele locus. Na verdade, a herança genética para tipo de pelagem pode ser bem mais complicada do que a representada pela simples herança mendeliana, mas o princípio básico é o mesmo. Todos os Labradoodles da ninhada terão pelagem parecida (neste caso, ondulada e que não perde pêlos), como resultado da combinação de dois alelos diferentes de seus pais.

Porém, não há a possibilidade de cruzar dois Labradoodles e ter uma ninhada deles, porque essa não é uma raça pura, você estaria cruzando dois heterozigotos. Neste caso, teria alguns filhotes mais parecidos com Labradores e alguns mais parecidos com Poodles ou qualquer coisa entre os dois. Isso acontece porque são mestiços cruzados com mestiços e não dois indivíduos puros. Outra coisa a ser lembrada é que problemas hereditários, como a displasia de quadril, estão presentes em ambas as raças e não são eliminadas pelo cruzamento delas.


Raças brasileiras


•Fila Brasileiro: o fila brasileiro teria sido trazido ao Brasil pelos portugueses e espanhóis e pode-se encontrar nele características de suas raças formadoras (como o olhar tristonho do Bloodhound, o temperamento do Bulldog e a compleição física do Mastiff). Foi a primeira raça brasileira a ser reconhecida pela FCI (Federation Cynologique Internationale).

•Buldogue Campeiro: teve sua origem no Buldogue inglês do tipo antigo, introduzido no Brasil pelos imigrantes europeus, no século XIX. Reconhecido pelo FCI.

•Terrier Brasileiro ou Fox Paulistinha: tem sua origem nos diversos Fox trazidos da Europa no começo do século XX. Está com homologação provisória no FCI.

•Dogue Brasileiro ou Bull Boxer: a mistura perfeita entre a docilidade do Boxer e a coragem do Bull Terrier. Está com homologação provisória no FCI.

•Ovelheiro Gaúcho: foi desenvolvido no Rio Grande do Sul a partir da raça Collie e também de Border Collies sem qualquer planejamento, ao acaso, pela necessidade do peão gaúcho de ter um cão que o ajudasse no árduo trabalho nas fazendas da região. Tem homologação provisória no FCI.

•Veadeiro Pampeano ou Veadeiro Brasileiro: há uma hipotése de que ele ele seria um cão nativo da América do Sul, hipótese apoiada no fato deste cão poder ser encontrado em várias regiões do Brasil e também em diversos outros países da América do Sul. Também está com homologação provisória no FCI.


De raça de trabalho a cão de companhia

As raças de cães foram criadas por razões diferentes. Alguns foram criados para serem companhias. Outros, para serem "cães de colo". Em contraste, algumas raças foram criadas seletivamente para pastorear ovelhas, para corridas ou para puxar trenós.

Um Pastor Australiano que nunca viu uma ovelha, ainda assim, tentará pastorear. Dálmatas foram criados incrivelmente resistentes, de maneira que pudessem correr o dia todo ao lado das carruagens. Mas isso também significa que não ficam satisfeitos com uma volta rápida no quarteirão. Rottweilers foram criados para arrebanhar o gado, usando sua estrutura poderosa para tocar as vacas pela estrada até o mercado.

Dálmatas são cães muito ativos e precisam de muito exercício.

Dálmata

Texto de Hannah Harris. 

O CACHORRO CERTO PARA VOCÊ

Milhões de gatos e cães morrem em abrigos  e nas ruas a cada ano simplesmente porque não há lares suficientes para eles.

NÃO COMPRE ADOTE UM .


caes sem raca rua


Castre seus animais (se custo for um problema, procure a Sociedade Protetora de Animais de sua cidade para maiores informações) e se estiver pensando em trazer um novo cão para sua casa, considere adotá-lo em um abrigo.

Dependendo do que espera de seu novo cão, você precisa pesquisar para que a raça foi criada. Um cão de ataque terá mais energia do que um cão de companhia.

Dentro de qualquer raça há indivíduos que representam as qualidades que a raça enfatiza. Pesquise junto aos criadores, onde os cães de raça são cuidadosamente avaliados, para saber sua função e nível de energia. Por outro lado, um mestiço pode ser a melhor escolha para você.

O melhor cão para uma pessoa pode ser um pesadelo para outra. Ao procurar um novo cão, é importante evitar criadores mais interessados em ganhar dinheiro do que em produzir filhotes de qualidade para lares selecionados. Criar cães para ganhar dinheiro é uma controvérsia, pois existem mais cães do que lares disponíveis. Além disso, criação responsável envolve muitos gastos.

Descobrir como o cão vai se adaptar ao resto da família também é um fator importante na escolha do animal.

O relacionamento entre seres humanos e cães é longo e complicado. Existem mais de 350 raças reconhecidas e um número infinito de mestiços e cães que não têm raça alguma. Há cães que encontram pessoas desaparecidas, cães que detectam bombas e drogas, guiam cegos, pastoreiam e guardam animais, confortam os doentes; há até mesmo cães que detectam certos tipos de câncer. De maneira geral, há cães que simplesmente dividem e enriquecem nossas vidas. Saber mais sobre os cães nos permite escolher a raça certa ou entender e apreciar o cão que já temos.


Fotos de  DOAMOS CÃES SEM RAÇA DEFINIDA FILHOTES



Cães de exposição



Cães



Dentre as raças mais populares, existem várias linhagens de animais, criadas com objetivos diferentes. Uma exposição canina é como um concurso de beleza. Os árbitros procuram animais que estejam mais próximos do padrão da raça, mas apesar de ser exigido que os cães tenham bom comportamento, eles não são julgados de acordo com o trabalho para que foram criados. Muitas vezes um bom cão de exposição não é um bom cão de trabalho.

Muitos entusiastas de raças caninas tentam juntar forma e função em seus cães, não apenas indo a exposições, mas também competindo em provas de trabalho. Entretanto, a maioria das raças caninas são separadas em linhagens de "exposição" e linhagens de "trabalho". Às vezes, os sub-tipos dentro da raça divergem tanto que as pessoas envolvidas decidem que não são mais uma raça, e sim duas. Existem agora dois tipos de Cocker Spaniel: o americano, conhecido como um cão de companhia com uma pelagem exuberante, e o Cocker Inglês, um cão de caça com pelagem mais curta.
Fotos de cães

ADESTRAMENTO ANIMAL






Para educar seu cachorro  ou adestrar, é necessário saber como a mente de seu animal funciona. Muitos dos comportamentos de seu cachorro são simplesmente respostas as atitudes de seu dono.
O adestramento animal tem sua base na psicologia behaviorista, cujo objetivo teórico é o controle  e a previsão do comportamento.
O mecanismo de aprendizagem utilizado é o condicionamento operante, que funciona como uma modelagem, responsável por tudo o que os cães aprendem a fazer.  Reforços positivos e negativos são aplicados ao animal de acordo com cada comportamento que este apresenta durante o adestramento.
Quando o cachorro apresenta um comportamento como por exemplo, rasgar, roer objetos, plantas, ele  faz isso para se divertir, ou até para que você olhe para ele e lhe dê atenção. Neste momento, a sua reação ao comportamento de seu cão é fundamental, para que ele não repita o ato em outra ocasião.
Imediatamente após um comportamento de seu cachorro, que você quer extinguir, você pode fazer uso da repreensão e em seguida ensinar outras opções de diversão que você aprova.
Se  um comportamento de seu cão foi para chamar a sua atenção, tipo pular em você, demonstre total desinteresse, vire de costas para ele e em absoluto silêncio, ignore o comportamento dele. Se neste  momento você reprendê-lo estará reforçando positivamente o comportamento dele, que entenderá a repreensão como atenção. Você deve sem falar nada, colocar o cachorro, por alguns poucos minutos em completo isolamento, sem contato visual. Desta forma ele vai associar que toda vez que se comportar desta forma terá o mesmo resultado. Isso deve ser repetido toda vez que seu cachorro se comportar deste modo. 
Adestrar é extinguir certos comportamentos indesejados e ensinar outros, mas esse processo exige paciência e repetições das lições.
E interessante que o adestramento seja implantado assim que seu filhote chegar em sua casa. Ele deve aprender questões de hierarquia, como quem manda ali e  certos comandos a serem obedecidos ou respeitados.
O que não se deve fazer quando se quer ensinar (adestrar) um cão:
Bater no cão; deixá-lo sozinho sem contato visual com pessoas por muitas horas seguidas; fazer provocações ou deixá-lo preso na corrente ou no canil. Esfregar o nariz dele no xixi ou bater nele com jornal, ... isso só o deixará confuso e assustado.


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SENTIMENTOS E EMOÇÕES ANIMAIS


 Descobertas científicas comprovam que os animais possuem e compartilham sentimentos e emoções de afeto, angústia, medo, dor, prazer,alegria, tal qual os humanos. 


 A  World Society for the protection of Animals (WSPA) documentou num filme a senciência (aquele que sente) identificada nos animais.



 O filme "Animais, Seres Sencientes",  demonstrou que o conceito de senciência animal, se aplica a todos os animais vertebrados: mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.



 Estudos apontam que determinados animais apresentam consciência, sinal cerebral semelhante ao encontrado em humanos.


 Durante a  Francis Crick Memorial conference, em julho de 2012, foram apresentados resultados científicos sobre a interpretação da consciência animal.
 A análise do sinal cerebral de cães, gatos, pássaros, macacos, elefantes, golfinhos, polvos entre outros animais, mostrou que os animais possuem estados mentais, sentimentos, ações intencionais e inteligência assim como os seres humanos.

 Mas  o que podemos notar é que, a grande maioria das pessoas reconhece que os animais tem sentimentos
(senciência), mas com inúmeras desculpas se omite, contribuindo  para a exploração,  sofrimento, uso e assassinato animal.

 A nossa omissão e o silêncio favorecem que os animais continuem sendo vitimados pelo ser humano.